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O Mutyrão de Imaginação Performativa, Política e Pedagógica consiste em uma mobilização coletiva para auto-organização de um espaço tempo onde performadores, professores e pesquisadores possam exercitar uma espécie de impulso pedagógico ao imaginarem aulas performáticas que tentam se afastar da premissa da educação pela arte ao se aproximarem da prerrogativa da arte como educação, conforme instabilizam as separações entre criação artística e processo educativo. Historicamente o termo mutirão provém do tupi mutyro e pode ser traduzido para o português como trabalho em comum. Embora em um primeiro momento tenha sido empregado para designar trabalhos realizados em áreas rurais e suburbanizadas em prol do benefício de todos os envolvidos, atualmente o termo mutirão é utilizado em referência a qualquer inciativa coletiva não remunerada desenvolvida para o bem comum. A partir disso, o Mutyrão de Imaginação Performativa, Política e Pedagógica propõe o acionamento daquilo que o performeiro mexicano Guilhermo Gomez Peña tem chamado de Ativismo Imaginário, ao acionar processos de co-imaginação de arte como educação nos e pelos quais experimentamos práticas artístico-pedagógicas que preconizam um fazer com em detrimento de um fazer para professores, pesquisadores e performadores, no intuito de destravar nossa imaginação performativa, política e pedagógica coletiva.  Dessa forma, o Mutyrão pretende experimentar mais um certo impulso do que uma determinada finalidade instrumental pedagógica, através de três linhas de força de imaginação específicas relacionadas entre si, a saber:  Plantações de Memórias Autoetonográficas, Desejos de Rua Transpedagógicos e Táticas Afetivas Anarcadêmicas, no trânsito entre o ensino superior e básico, formal e não formal, ao estabelecer diálogos entre a universidade pública, a escola pública e o espaço público na cidade de São Paulo.

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